Como espantar os pombos do forro

Os pombos urbanos (Columba livia) são aves europeias trazidas no século XVI pela família real portuguesa.  Adaptaram-se rapidamente aos centros urbanos e foram introduzidos na legislação ambiental como componente da fauna brasileira.

Encontraram na arquitetura dos imóveis os lugares ideais para pousar e fazer seus ninhos como em forros, tesouras e beirais de telhados.  Tornaram-se o símbolo afetivo de amor e paz o que facilitou sua proximidade com o homem e reprodução.

Com o crescimento das cidades e a ausência de predadores no ambiente a população de pombos aumentou ocasionando seu desequilíbrio. Com a disponibilidade crescente de abrigos, acesso alimento e agua, os pombos tornaram-se um grande problema. Os depósitos de fezes nas marquises e telhados por exemplo, colocaram em risco a saúde e causaram prejuízos como danos nas pinturas, superfícies metálicas de veículos, fachadas de monumentos, contaminação de caixas dágua, entupimento de calhas, apodrecimento de forros e até a contaminação de alimentos. Em supermercados, hospitais, fabricas e industrias a presença dos pombos é proibida por lei obrigando tais estabelecimentos a adotarem medidas corretivas no ambiente desfavoráveis ao pouso e instalação de ninhos.

Não podemos inserir os pombos na lista de pragas urbanas e fazer as ações de controle. Este animal está classificado na portaria 29 IBAMA de 24/03/94 como componente da fauna brasileira e, portanto, passível de abrigo legal pela Lei Federal 9.605 de 1999, a Lei de Crimes Ambientais.

Portanto, mesmo protegidos por legislação ambiental, ainda assim é possível diminuir os transtornos causados pela infestação destas aves e obter um efetivo Manejo de Pombos.

Algumas dicas para espantar os pombos do forro e demais locais de infestação, podem ajudar você como:

– Esclarecer as pessoas que alimentam os pombos que esta ação vai aproximá-los cada vez mais ocasionando um desequilíbrio ambiental, incluindo a infestação de parasitas que estas aves podem trazer.

– Proteger os alimentos expostos de possíveis acesso para estas aves.

– Fazer a instalação de barreiras físicas que os impeçam de pousar (telas, molas, espiculas).

– Aplicar barreiras químicas como substancias repelentes para que eles não retornem ao local de pouso.

Como os pombos acostumam-se rapidamente as condições urbanas, é necessário consultar uma empresa especializada para orientações, definição de estratégias barreiras físicas e químicas especificas ao ambiente e monitoramento das ações. È de grande importância a escolha de empresas capacitadas na NR35, pois o Manejo de Pombos envolve equipamentos e conhecimentos de trabalho em altura.

Daniela Fernanda dos Santos

Bióloga/ Especialista em Saúde Publica

ByControl Sistemas de Controle Ambiental